
Forte de S. Julião da Barra

"O fogo que na branda cera ardia,
Vendo o rosto gentil que na alma vejo.
Se acendeu de outro fogo do desejo,
Por alcançar a luz que vence o dia.
Como de dois ardores se incendia,
Da grande impaciência fez despejo,
E, remetendo com furor sobejo,
Vos foi beijar na parte onde se via.
Ditosa aquela flama, que se atreve
Apagar seus ardores e tormentos
Na vista do que o mundo tremer deve!
Namoram-se, Senhora, os Elementos
De vós, e queima o fogo aquela nave
Que queima corações e pensamentos."

 O fogo em diversas culturas representa o conhecimento penetrante, a iluminação e a destruição do invólucro. O aspecto destruidor do fogo implica também, evidentemente, um lado negativo e o domínio do fogo é igualmente uma função diabólica. O fogo, na qualidade de elemento que queima e consome, é também símbolo de purificação e de regeneração. Reencontrando-se, assim, o aspecto positivo da destruição.
 O fogo em diversas culturas representa o conhecimento penetrante, a iluminação e a destruição do invólucro. O aspecto destruidor do fogo implica também, evidentemente, um lado negativo e o domínio do fogo é igualmente uma função diabólica. O fogo, na qualidade de elemento que queima e consome, é também símbolo de purificação e de regeneração. Reencontrando-se, assim, o aspecto positivo da destruição.