sábado, 23 de maio de 2009

Obras e esclarecimentos

Devido aos acontecimentos de Sexta-Feira, 22 de Maio de 2009 queria apenas esclarecer umas coisas. Em resposta ao presidente do conselho executivo, José Paiva pela sua afirmação: "'Houve aqui uma expressão juvenil eventualmente trabalhada, não se sabe bem em que termos." A expressão juvenil apenas foi trabalhada desde o momento em que a ministra da Educação entrou na escola e não antes. Falando por mim e pelo grupo de pessoas que estava comigo revoltado com toda esta situação, não são com as ditas obras que discordamos completamente, apesar de na minha opinião, a Escola António Arroio (e não Arroios como disseram nos telejornais) não precisar das "novas oportunidades" destacadas nas plantas expostas. A revolta inicial deu-se pela indignação dos alunos ao verem todo o aparato sem aviso anterior. Visto que a escola é um local onde maioritariamente se encontram alunos, deveriam ser estes a ser esclarecidos e não os que já sabiam de tudo. Acho uma vergonha não nos darem a oportunidade de expormos as nossas preocupações e sugestões, pois se o tivessem permitido estaria tudo num papel e na boca de um representante escolhido para falar com os "convidados" e não na boca de centenas de estudantes, uns com ideias fixas e outros que ultrapassaram completamente a preocupação principal, numa manifestação. A escola é para o nosso uso! E como o senhor primeiro-ministro me disse: "É pena não estarem aqui para o ano para poderem assistir à nova escola." eu digo que preferi estar lá nos últimos anos do que é a António Arroio a ter uma "nova oportunidade". O problema mais importante e esquecido por todos os jornais e talvez o único que não tenha passado a quem deveria ter chegado foi o facto de mais uma vez os alunos não poderem participar num projecto feito para os mesmos e ninguém, nem mesmo as pessoas da nossa escola, ter tido a decência de nos informar do que se estava a passar para que pudessemos estar envolvidos neste projecto e para sermos ouvidos! Não falo das obras em si, mas das preocupações a que estas nos remetem e que gostaríamos de expôr. Reparem que ninguém quer atirar ovos e fazer cartazes, apenas queremos que nos sejam atribuídos os direitos que temos e que não nos tratem apenas como pessoas de 15 a 18 anos mas sim como Pessoas iguais a todas as outras que têm o direito de falar e serem esclarecidas.

Sem comentários:

Enviar um comentário